Oração do Cavalo
Ao meu amo ofereço a minha oração:
Dá-me comida e cuida de mim, e quando a jornada terminar,
Dá-me abrigo, uma cama limpa e seca e uma baia ampla pra eu descansar em conforto.
Fala comigo; tua voz, muitas vezes, significa, para mim, o mesmo que as rédeas.
Afaga-me, às vezes, para que eu te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.
Não maltrates minha boca com o freio e não me faças correr ao subir um morro.
Nunca, eu te suplico, me agridas ou me espanques quando eu não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meu arreios, ou maltratando os meus pés.
E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar, não me deixes morrer de frio ou à mingua, nem me vendas para alguém cruel para eu ser lentamente torturado ou morrer de fome.
Mas, bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo e teu Deus te recompensará para sempre, e não me julgues irreverente se te peço isso.
Em nome d'Aquele que também nasceu num estábulo.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Nós e os cavalos
Demorei para criar um blog em que eu pudesse interagir com pessoas que gostam ou se interessam por cavalos. Agora mesmo da janela da minha sala de trabalho,posso observar em um gramado a frente,uma égua alazã com sua potrinha de mais ou menos tres meses de idade. Fico observando as duas e apesar de todos estes anos vividos entre cavalos,continuo aprendendo com a observação de cavalos,que na maioria das vezes,como estas duas,eu nunca havia visto antes.
Percebo como a mãe,estando a margem de uma rua movimentada,procura sempre colocar a filha a salvo,fazendo com que ela se mantenha sempre para o lado de dentro do gramado. Em um campo aberto,com certeza a postura e os cuidados da mãe seriam outros. Aprendi desta forma,que o instinto materno da égua muda de acordo com a situação que se apresenta,variando quando o perigo é iminente,quando existe a proteção de uma baia ou piquete,ou de quando andam soltas pelo campo junto com uma manada de iguais.
Percebo como a mãe,estando a margem de uma rua movimentada,procura sempre colocar a filha a salvo,fazendo com que ela se mantenha sempre para o lado de dentro do gramado. Em um campo aberto,com certeza a postura e os cuidados da mãe seriam outros. Aprendi desta forma,que o instinto materno da égua muda de acordo com a situação que se apresenta,variando quando o perigo é iminente,quando existe a proteção de uma baia ou piquete,ou de quando andam soltas pelo campo junto com uma manada de iguais.
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