Férias,final de ano..o lap top fica meio de lado e a gente tem até mais tempo para cavalgar do que para escrever. E isso também nos dá um tempo para algumas predileções que muitas vezes o dia-dia não nos permite,como por exemplo ler o livro do extraordinário Monty Roberts que me foi presenteado pelo meu filho e também cavaleiro Luis Gusthavo. O título é "O HOMEM QUE OUVE CAVALOS" e nêle o famoso encantador de cavalos conta a sua vida e o seu método para conversar com os cavalos. Para os amantes da equinocultura é uma obra de leitura obrigatória.
Voltando na lida diária ,tive a oportunidade de conhecer o Dr. Jorge,veterinário,e o Cesar,exímio ferrageador, ambos do interior de São Paulo,mais precisamente de Boa Esperança do Sul e Araraquara ,que em estando aqui no Maranhão ficaram estarrecidos com o uso de alguns equipamentos que servem mais para torturar cavalos do que para conduzí-los. A famigerada "professora"foi a que mais impressionou-os pela crueldade imposta aos cavalos,principalmente nas competições de vaquejada.
Somente quem já assistiu uma competição destas,pode atestar os danos físicos causados na parte superior do focinho,deixando em carne viva e dentes de serra a penetrar naquela ferida aberta. A primeira expressão do Cesar foi esta: "Em São Paulo isso dá cadeia! " E eu concordo plenamente com êle.
Não atentaram ainda os amantes da vaquejada,que mais dias,menos dias,pessoas que zelam pela proteção dos animais estarão surgindo por todo nordeste e com absoluta certeza encontrarão meios para coibir o uso destas ferramentas de tortura,e punir aqueles que delas se utilizam.
Polítiqueiros de plantão,usarão a boa fé dos protetores dos animais,aliás como já fizeram no interior de São Paulo proibindo os rodeios,vão proibir as vaquejadas,esporte que no nordeste é muito mais popular do que qualquer outro.
Sempre é tempo! E os treinadores e vaqueiros precisam urgentemente abolir estes métodos e passarem a se preocupar com a continuidade e a beleza deste esporte que encanta o nordestino utilizando-se dos tradicionais freios e bridões que há séculos equipam as cabeçadas utilizadas nos cavalos de todo mundo.
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