Neste nosso Brasil de dimensões continentais,em cada região o esporte equestre tem as suas preferências e particularidades. No sul,predominam os cavalos da raça crioula e o esporte está voltado para as paleteadas,as classificatórias ao freio de ouro e alguns rodeios crioulos. Em São Paulo,o grande forte são as competições proporcionadas pelos cavalos da raça quarto de milha que vão desde tres tambores as provas de laço,passando pela apartação. Ainda aí destacam-se as corridas principalmente em Sorocaba,dos quarto de milha,e na capital e no Rio de Janeiro os grandes premios do turfe com os cavalos da raça puro sangue inglês.
Chegando em Minas Gerais e nas suas fronteiras com o Rio de Janeiro e Espirito Santo,predomina o cavalo mangalarga marchador e com êles os mineiros,capixabas e cariocas fazem cavalgadas memoráveis,congregando amigos e famílias inteiras.
Em todo centro oeste além de esportes proporcionados por inúmeras raças de equinos,tornando-os bastante ecléticos,o que mais chama a atenção é a utilização do cavalo como instrumento de trabalho,tangendo enormes boiadas de um rincão para outro. Nessa lida,o cavalo pantaneiro marca o seu nome.
Em todo norte e nordeste o esporte equestre absoluto é a vaquejada,praticada desde as pequenas e humildes povoações com pistas improvisadas até nos grandes centros e capitais com parques de vaquejada que são verdadeiros estádios.
Notória é a presença do cavalo quarto de milha e seus cruzamentos com os mestiços curraleiros regionais,provocando uma heterose que proporciona animais de extrema resistência e vigor.
De norte a sul,o cavalo empolga e apaixona. E'esporte,lazer,entretenimento e também negócio. Quantos empregos gerados desde a fabricação de equipamentos,utensilios,elaboração das mais variadas e específicas rações,até a pesquisa para produção de medicamentos,vitaminas,vacinas e inúmeras outras atividades correlacionadas.
Enfim,o cavalo e o esporte equestre também fazem inserir o Brasil como destaque no mundo!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
AINDA O PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BALSAS
- O Parque de Exposições de Balsas,abandonado a sua própria sorte e não só mais depredado,graças a alguns rapazes que de lá tiram seu sustento,tratando e cuidando de cavalos para pessoas que como eu gostam de ter os seus por perto e que lá frequentam todos os dias.
- Apesar daquele recinto ter sido criado específicamente para promover exposições pecuárias,o seu abandono acabou proporcionando que esportistas pleiteassem e conseguiram que se improvisasse se assim poderíamos chamá-los "dois campos de futebol". Um no sentido longitudinal da área,completamente inclinado é utilizado por uma escolinha do Gremio Portoalegrense e é uma atitude louvável de seus dirigentes. O outro,em sentido transversal é somente uma área raspada e com duas traves,mas que congrega os rapazes dos bairros circunvizinhos que diuturnamente alí estão praticando o seu esporte favorito,em um local impróprio que não oferece as minimas condições para a prática do futebol, e apesar de tudo,esses dois "campos",mantem animado o parque.
- Com a sonhada revitalização do parque, os campos de futebol,poderiam ser mantidos,mas que se criassem condições,cercando-os,plantando grama,nivelando a inclinação,construindo vestiários e principalmente dotando o local de abastecimento de água.
- Quantas crianças,jovens e adultos seriam beneficiados com um local para prática de esportes. Um lugarl que oferecesse as condições ideais para o futebol,onde aqueles que lá iriam para praticá-lo o fariam sem o risco de acidentes ,como um fatal que lá ocorreu,que pudessem trocar de roupa com um mínimo de privacidade e que tivessem água,se não para beber,ao menos para banharem-se ao término dos treinos ou partidas.
- Esta seria uma pequena etapa da revitalização do Parque de Exposições,uma etapa que contemplaria aqueles que ainda dão vida aquele local,mas que o objetivo principal que seriam as mostras pecuárias tivessem a atenção principal.
- Por etapas como a revitalização,também voltaremos ao assunto!
terça-feira, 26 de julho de 2011
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BALSAS
O Parque de Exposições de Balsas encontra-se em estado deplorável. Nestes dias,de tempo sêco,poeira e sol escaldante êle parece ainda mais abandonado. Só não é fantasmagórico porque alguns ainda insistem em frequentá-lo. E nós somos um destes que todo dia vai até lá. Eu para ver meus cavalos,conversar com amigos,trocar experiências sobre assuntos equinos,enfim aprender um pouco.
Já ouvimos muitas estórias sobre o passado do parque,quando Paulo Boiadeiro estava a sua frente e promovia exposições que marcaram época. Com o seu falecimento,parece que ninguém assumiu o seu lugar com disposição de continuar promovendo mostras,feiras e eventos que com certeza fariam que aquele recinto ficasse cada vez melhor.
Também não se pode negar que durante todo este tempo houve completa omissão por parte do poder público que minimamente poderia zelar pela conservação de um rico patrimônio da cidade. Muito pouco custaria se lá morassem duas ou tres famílias responsáveis pela limpeza,conservação e guarda de instalações que diga-se de passagem estão completamente depredadas.
Já ouvimos falar por diversas vezes da sua recuperação e logo após a festa do dia 12 de junho,que mostrou a todos a vocação do balsense para aquele estilo,mais uma vez veio a baila a reforma e restauro daquele logradouro público.
Será desta vez?
Voltaremos ao assunto.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O CAVALO E O PORCO
Havia um fazendeiro que colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
Bem, seu cavalo está com uma virose, precisa tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer !
- Vamos lá, eu te ajudo a levantar… Upa!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! ótimo, vamos um,dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai… Fantástico!
Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa…
‘Vamos matar o porco!’
Isso acontece com frequência, pois nem sempre as pessoas percebem quem é o responsável pelo sucesso.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!!!
Autor Desconhecido.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
CORRIDA EM BALSAS
Égua do sr. Erivelto (frigo Marques)
No próximo domingo,13 de fevereiro,teremos aqui em Balsas mais uma disputa de "prado",assim chamadas por aqui as corridas de cavalos de velocidade. O pega será na pista do Jenipapo,gentilmente cedida pelo Dr. Paulo Fonseca,e da pareia estarão entre outros (me desculpem a falta dos nomes da maioria dos cavalo,uma vez que por aqui não se usa dar nomes a êles) o puro sangue inglês PSI do Walmir da Casa do Homem do Campo,a famosa égua do Erivelto,do Frigo Marques, o conhecidissimo Fio de Ouro,de propriedade do ChicoMessias,na Verdade Francisco Miranda,o Secretário da Agricultura de Balsas a égua do Ném,e muitos outros que estarão medindo velocidade.Trata-se de um evento esportivo que tem apaixonado os balsenses,assim como outras provas equestres como a vaquejada. Temos acompanhado diáriamente os trabalhos de treinadores,joqueis e tratadores como Caboré,Dentinho,Adonato Gordo,Tiago,Adriano, entre outros que sem medir esforços de hora,clima,domingo etc..vivem o dia dia do mundo apaixonante dos cavalos.
Apenas faço uma ressalva,mesmo porque tenho notado uma certa falta de organização estrutural dos eventos,quando o grande público que comparece,fica sem saber o nome dos cavalos,de seus jóqueis,dos seus proprietários,qual é a raça dêles,enfim,um grande número de informações que faria com que os expectadores além do entusiasmo natural,conhecessem mais a fundo os competidores.
Na próxima semana,estaremos divulgando os resultados.
Walter Carmello Filho
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
OS CAVALOS DO MEU ENTARDECER
"Só os cavalos são felizes, porque comem a paisagem", disse num verso inesquecível don Atahualpa Yupanqui. Já tive muitos cavalos e cachorros, até perdi a conta. Na maior parte das vezes,foram sempre companheiros inseparáveis,a cadelinha Fany da minha doce infância,e Indaial,garanhão que não precisou de doma... Tratava a todos com respeito e cuidado, um cavalo é um bicho sagrado, afirmava meu avô Martinelli. Lembro de quase todos, do jeito de cada um, dos mansos, dos caborteiros, dos bons de lida, dos passarinheiros. E dos pelos então, um mais lindo do que o outro. Zainos, , rosilhos, mouros, , bragados ,lobunos, , ruanos, tordilhos, , baios, malacaras, alazões e castanhos. Cavalos são como gente, cada um tem um jeito e é único, é preciso saber lidar com eles. Debaixo do couro, todos eles tem uma alma,sentem dor,sentem fome,sentem frio,tem cumes,tem amor,tem até saudades,igualzinho a gente...
Cavalgo até uma pequena elevação e consigo ver ao longe uma campina verdejante, , uma mancha escura que parece ser uma aguada. Então recordo do tempo em que vivia no lombo do cavalo, de sol a sol, às vezes sob a Lua prateada em longas cavalgadas até os bailes de barracanas fazendas vizinhas. Na época,e com a juventude aflorada talvez não pudesse avaliar como era boa a vida. Mas vem a escola,a namorada a faculdade o trabalho ,fiquei bom tempo longe do campo,arranchado só na selva de pedra. Muito tempo se passou sem sentir uma sela sob minhas pernas. Troquei as rédeas pelo volante. A campina virou concreto; a imensidão de grama e capões virou um amontoado de tijolos. Meus sonhos rodaram cedo nessa empreitada, sempre desejei voltar no tempo, até porque não tinha mais terra para criar e cavalgar. As coisas vão acontecendo, os amigos vão morrendo e nada mais pode ser reconstruído do jeito e da forma que já vivemos.
Da aurora da minha vida trago as mais doces lembranças e uma saudade que não sei esconder. Não é fácil confessar que, passados tantos anos, preferia ter ficado lá de onde eu vim, na fazenda Bananal em São Carlos do Pinhal, bebendo água nos riachos, correndo atrás de bezerros, comendo pão quente de forno, pescando lambaris no regato, caçando lebres e preás, galopando em pelo por dias e noites nas pastagens verdejantes. Lá, eu tinha poucos amigos, mas via naqueles caipiras com muito orgulho muito mais sinceridade do que nos milhares de olhos que me olham por essas bandas. Mas de tudo, o que mais sinto falta é dos cavalos. Pelo atavismo da raça, um caipira como eu não pode viver sem a companhia de um cachorro e muito menos de um cavalo ,porisso ainda tenho vários.
Hoje maduro, pressinto todos os cavalos do meu entardecer. Uma tropilha celeste virá me buscar. Voltarei com certeza no galope de um alazão para o berço eterno do velho Pai.
Cavalgo até uma pequena elevação e consigo ver ao longe uma campina verdejante, , uma mancha escura que parece ser uma aguada. Então recordo do tempo em que vivia no lombo do cavalo, de sol a sol, às vezes sob a Lua prateada em longas cavalgadas até os bailes de barracanas fazendas vizinhas. Na época,e com a juventude aflorada talvez não pudesse avaliar como era boa a vida. Mas vem a escola,a namorada a faculdade o trabalho ,fiquei bom tempo longe do campo,arranchado só na selva de pedra. Muito tempo se passou sem sentir uma sela sob minhas pernas. Troquei as rédeas pelo volante. A campina virou concreto; a imensidão de grama e capões virou um amontoado de tijolos. Meus sonhos rodaram cedo nessa empreitada, sempre desejei voltar no tempo, até porque não tinha mais terra para criar e cavalgar. As coisas vão acontecendo, os amigos vão morrendo e nada mais pode ser reconstruído do jeito e da forma que já vivemos.
Da aurora da minha vida trago as mais doces lembranças e uma saudade que não sei esconder. Não é fácil confessar que, passados tantos anos, preferia ter ficado lá de onde eu vim, na fazenda Bananal em São Carlos do Pinhal, bebendo água nos riachos, correndo atrás de bezerros, comendo pão quente de forno, pescando lambaris no regato, caçando lebres e preás, galopando em pelo por dias e noites nas pastagens verdejantes. Lá, eu tinha poucos amigos, mas via naqueles caipiras com muito orgulho muito mais sinceridade do que nos milhares de olhos que me olham por essas bandas. Mas de tudo, o que mais sinto falta é dos cavalos. Pelo atavismo da raça, um caipira como eu não pode viver sem a companhia de um cachorro e muito menos de um cavalo ,porisso ainda tenho vários.
Hoje maduro, pressinto todos os cavalos do meu entardecer. Uma tropilha celeste virá me buscar. Voltarei com certeza no galope de um alazão para o berço eterno do velho Pai.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Novo ano..mais cavalos
Férias,final de ano..o lap top fica meio de lado e a gente tem até mais tempo para cavalgar do que para escrever. E isso também nos dá um tempo para algumas predileções que muitas vezes o dia-dia não nos permite,como por exemplo ler o livro do extraordinário Monty Roberts que me foi presenteado pelo meu filho e também cavaleiro Luis Gusthavo. O título é "O HOMEM QUE OUVE CAVALOS" e nêle o famoso encantador de cavalos conta a sua vida e o seu método para conversar com os cavalos. Para os amantes da equinocultura é uma obra de leitura obrigatória.
Voltando na lida diária ,tive a oportunidade de conhecer o Dr. Jorge,veterinário,e o Cesar,exímio ferrageador, ambos do interior de São Paulo,mais precisamente de Boa Esperança do Sul e Araraquara ,que em estando aqui no Maranhão ficaram estarrecidos com o uso de alguns equipamentos que servem mais para torturar cavalos do que para conduzí-los. A famigerada "professora"foi a que mais impressionou-os pela crueldade imposta aos cavalos,principalmente nas competições de vaquejada.
Somente quem já assistiu uma competição destas,pode atestar os danos físicos causados na parte superior do focinho,deixando em carne viva e dentes de serra a penetrar naquela ferida aberta. A primeira expressão do Cesar foi esta: "Em São Paulo isso dá cadeia! " E eu concordo plenamente com êle.
Não atentaram ainda os amantes da vaquejada,que mais dias,menos dias,pessoas que zelam pela proteção dos animais estarão surgindo por todo nordeste e com absoluta certeza encontrarão meios para coibir o uso destas ferramentas de tortura,e punir aqueles que delas se utilizam.
Polítiqueiros de plantão,usarão a boa fé dos protetores dos animais,aliás como já fizeram no interior de São Paulo proibindo os rodeios,vão proibir as vaquejadas,esporte que no nordeste é muito mais popular do que qualquer outro.
Sempre é tempo! E os treinadores e vaqueiros precisam urgentemente abolir estes métodos e passarem a se preocupar com a continuidade e a beleza deste esporte que encanta o nordestino utilizando-se dos tradicionais freios e bridões que há séculos equipam as cabeçadas utilizadas nos cavalos de todo mundo.
Voltando na lida diária ,tive a oportunidade de conhecer o Dr. Jorge,veterinário,e o Cesar,exímio ferrageador, ambos do interior de São Paulo,mais precisamente de Boa Esperança do Sul e Araraquara ,que em estando aqui no Maranhão ficaram estarrecidos com o uso de alguns equipamentos que servem mais para torturar cavalos do que para conduzí-los. A famigerada "professora"foi a que mais impressionou-os pela crueldade imposta aos cavalos,principalmente nas competições de vaquejada.
Somente quem já assistiu uma competição destas,pode atestar os danos físicos causados na parte superior do focinho,deixando em carne viva e dentes de serra a penetrar naquela ferida aberta. A primeira expressão do Cesar foi esta: "Em São Paulo isso dá cadeia! " E eu concordo plenamente com êle.
Não atentaram ainda os amantes da vaquejada,que mais dias,menos dias,pessoas que zelam pela proteção dos animais estarão surgindo por todo nordeste e com absoluta certeza encontrarão meios para coibir o uso destas ferramentas de tortura,e punir aqueles que delas se utilizam.
Polítiqueiros de plantão,usarão a boa fé dos protetores dos animais,aliás como já fizeram no interior de São Paulo proibindo os rodeios,vão proibir as vaquejadas,esporte que no nordeste é muito mais popular do que qualquer outro.
Sempre é tempo! E os treinadores e vaqueiros precisam urgentemente abolir estes métodos e passarem a se preocupar com a continuidade e a beleza deste esporte que encanta o nordestino utilizando-se dos tradicionais freios e bridões que há séculos equipam as cabeçadas utilizadas nos cavalos de todo mundo.
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